A Rapariga da Cabana, Romy Hausmann

Uma mulher consegue fugir do cativeiro em que a têm mantido e diz chamar-se Lena. As características físicas são muito semelhantes e tem inclusive uma cicatriz igual a uma rapariga desaparecida há mais de 10 anos. No entanto, o pai de Lena, Matthias, garante que aquela não é a sua filha.
Hannah foi encontrada com ela. Em conversa com a enfermeira que ficou encarregue dela no hospital, a criança conta que algo terrível aconteceu na cabana onde viviam isoladas.
Para mim, este thriller psicológico, contado pelos pontos de vista cruciais da Lena, da Hannah e do Matthias, foi extremamente viciante.
Primeiro, toda a narrativa do sequestro e cativeiro da Lena traz uma boa tensão ao livro. Segundo, as próprias personagens estão carregadas de mistério e segredos. E, claro, não há como não mencionar a natureza sinistra da Hannah! Como eu amo crianças creepy em thrillers!
O final surpreendeu-me porque eu desconfiei de uma personagem quase desde o início e a verdade é que nem sempre tudo é o que parece!
Quando terminei o livro, resolvi ver a minissérie na Netflix, que não está de todo fiel ao livro. Temos a presença de pontos chave comuns, mas é uma história muito diferente da que lemos no livro logo desde o início. Mesmo com todas as alterações, gostei bastante da minissérie e aconselho-a, não descartando a leitura do livro, uma vez que temos aqui rumos de história diferentes. É sempre giro fazer as comparações.
E vocês, já leram ou viram A Rapariga da Cabana?
