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sobre livros e coisas da vida

sobre livros e coisas da vida

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É que estou tão farta de pôr sempre todas as pessoas à minha frente e não cuidar de mim própria. Não é que não me preocupe, mas importo-me mais comigo, neste momento. Sinto que já me preocupei demasiado com terceiros e me esqueci de mim. Não quero voltar a fazer isso. Já sofri demais e, talvez por isso, me tenha tornado tão distante, ligeiramente fria, não deixando que se aproximem de mim. Não digo que esta seja a melhor forma de agir com as pessoas, que talvez até possuam verdadeiros sentimentos por mim, mas foi a melhor maneira que arranjei para me proteger. E sinto-me segura assim. E quando me disseram que tinha de aprender a lidar com todos os outros e que esses mesmos tinham de saber lidar comigo também, achei uma missão para lá do quase-impossível. O meu feitio não é dos melhores, por diversas razões que muitos pensam saber, apesar de não estarem nem lá perto e, sim, eu sou difícil, não posso fazer nada. Sou eu. E agora custa-me mudar por pessoas que podem nem vir a fazer o mesmo por mim. Não quero apontar o dedo, porque nunca conhecemos totalmente a essência de uma pessoa e ninguém nos garante que não nos irão surpreender, mas como disse, já sofri demasiado e não quero voltar ao mesmo passado. Têm de aprender a respeitar-me como sou. Já me desrespeitei o suficiente no passado para respeitar pessoas que não valeram a dor que senti, o aperto no coração, o querer o fim. Posso estar a ser egoísta, mas não vou voltar ao cúmulo do altruísmo.

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