Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Patrícia Lobo

Sobre livros, projetos de leitura e outras coisas da vida

Patrícia Lobo

Sobre livros, projetos de leitura e outras coisas da vida

Colorir a vida

29.07.17, Patrícia Lobo

Há dias em que a tua vida é uma tela pintada em tons negros. Há dias em que nenhuma outra cor parece certa, pois tudo combina com aquilo que sentes.

Os dias passam devagar quando não tens ninguém com quem os partilhar. Uma simples pergunta pode fazer toda a diferença. Como está a correr o teu dia, amor? E tu terias todo o gosto em dizer-lhe que o teu dia estava a ser maravilhoso porque o tinhas na tua vida.

Os dias são monótonos quando não tens ninguém com quem os partilhar. Uma simples decisão pode significar uma saída da rotina e um dia de eventos inesperados. E tu terias todo o gosto em criar essas pequenas memórias, sendo ele o protagonista na tua mente.

Antes dele, a minha vida também era assim. Vazia e sem cor. Mas se achas que a tua não vai mudar, desengana-te!

Ele vai estar ao virar da esquina, com uma caixinha de lápis de cor para colorir a tua vida.

ESTE TEXTO FAZ PARTE DO PROJECTO CAFÉ COM BLOG

Eu amava-te mais do que me amava a mim própria

26.07.17, Patrícia Lobo

O que fazemos quando a vida nos deixa sem chão? Ou melhor: o que fazemos quando o nosso amor está de partida?

Há seis meses atrás, eu sentia-me feliz. Tu ao meu lado. A nossa casa. Um futuro a dois. O que poderia mudar tão repentinamente para não me quereres mais?Foste embora sem me dar uma justificação nem um beijo de despedida, sabias? Espero que, pelo menos, saibas o quanto isso me magoou. Mas o que mais me custou foi não ter entendido que nada estava bem, quando achava que estava tudo perfeito. Talvez não seja a palavra mais indicada, pois todos os casais têm as suas discussões passageiras. Nós não éramos excepção. Nunca achei que isso fosse a razão pela qual estás de partida mas também não obtive da tua parte a verdadeira resposta.

Nesta casa, agora vazia, estou sentada naquela nossa janela, onde ficávamos horas a conversar quando chegávamos do trabalho. Eu contava-te o meu dia, tu contavas-me o teu e fomos tão felizes assim.

Nesta casa, agora vazia, restam apenas as memórias e a esperança do que podíamos ter sido.

Com estas palavras, cheguei a uma conclusão; uma a que não pretendia chegar, porque achei que fossemos para sempre.Eu amava-te mais do que me amava a mim própria. Agora, tenho de reaprender tudo de novo.