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sobre livros e coisas da vida

sobre livros e coisas da vida

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Nunca te odiei tanto, sem mesmo te odiar verdadeiramente. Como é possível que tudo em ti tenha um efeito tão intenso em mim. Por vezes, temo que a minha mente bloqueie ao ver-te e que esse mesmo acto denuncie todos os meus autênticos sentimentos por ti. Odeio a forma como o teu olhar cruza o meu. Odeio ainda mais o facto de que tudo isto possa não vir a ser mais do que meras ilusões da minha mente. Odeio que sejas assim. Sempre tão meigo, tão prestável, tão hipnotizante, tão tentador e perfeito. Odeio tanto o quanto te amo.

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E se as linhas da nossa história fossem diferentes? Com mais brilho, com um toque de correspondência e romantismo. Realidade, simplesmente. Como desejo que linhas de histórias soltas que escrevi no passado pudessem ganhar vida em mim, em ti e em nós. Nada me faria mais feliz. Nada me tornaria tão completa.

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Será que um dia eu vou poder-te abraçar? Agora que tudo mudou, eu vivo sem ter razão. Tu és uma ilusão. [...] Sentir-te sem te poder tocar.

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É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim um recomeço.

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Aproximaste o teu rosto, delicado e jovial, ao meu. Conseguia sentir a tua respiração tocar-me e fiquei arrepiada de tantos pensamentos que me passaram pela cabeça naquele momento. Pensei no quanto eu confiava em ti para me entregar às cegas, no que faríamos no momento que se seguia ao beijo que tanto ansiei, tal como tu. Disseste, murmurando, que me amavas e esquecendo tudo aquilo que me invadia, nesse mesmo instante, senti os teus olhos penetrarem nos meus. Intensidade, que nunca antes experimentara, foi o que senti. E os teus lábios frios e tão doces envolveram-me. O nosso amor fluiu como um rio em mim.

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São sensações, emoções, sentimentos que não se explicam. Simplesmente, são sentidos de uma forma tão intensa que acabam por nos deixar mais sensíveis, bastante mais frágeis. É algo que não conseguimos evitar, mas que vamos aprendendo, com o tempo, a fingir que não nos afecta, que não nos entristece. É um ciclo que não acaba nunca, porque vives numa mentira que parece não ter fim. Até que acabas por desistir de lutar contra ti própria e aquilo que sentes. Simplesmente, aceitas o teu fim. Morres, lentamente, de amor.

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Sem ti, não existo. Não sei ser senão contigo a meu lado. És a razão da minha existência, és o ar que respiro, és dono da minha alma e do meu coração. Já não há forma de recuar. Sinto-me plena a flutuar ao sabor deste amor que tão bem me faz. Sinto-me segura em ti, envolvida na força protectora do teu abraço. Sinto que a eternidade espera por nós.

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Não consigo imaginar a vida sem ti. Se partires é um pedaço de mim que parte também. E mesmo quando tento imaginar o futuro sem ti, não vejo nada mais do que uma tela pintada a preto, não sinto mais do que um vazio dentro de mim. Porque é a ti que devo a vida. É a ti que devo a felicidade dos meus dias. Se eu pudesse mudar o mais pequeno pormenor na nossa história, tornava-te imortal. Amo-te Gorda!

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